Ao contrário dos que muitos pensam, todos nós temos inúmeras histórias de vida.
- Quem é você?
- O que você faz?
- Como você chegou até aqui?
E por aí vai...
As histórias são contadas de acordo com cada situação.
Resolvi me apresentar a você por meio de uma de minhas muitas histórias.
Uma que gosto muito de relembrar, em especial nos momentos mais difíceis.
Espero que você me conheça um pouco melhor e até tire algumas lições para sua vida e seu negócio.
Com vocês, a história do meu primeiro fracasso monumental...
Olhando atônito para a tela do notebook, eu não acreditava no que estava acontecendo.
Eu me sentia nauseado e parecia que meu estômago ia sair pela boca.
O topo da minha cabeça latejava no compasso de uma música.
tum, tum, ...
Zero em onze ...
R$ 0,00 em 11 dias! - eu pensava enquanto fechava os olhos e levava aos mãos à cabeça.
tum, tum, ...
Zero em onze ...
A música da derrota...
Alguns meses antes...
Eu estava disposto a mudar de vida, então mergulhei de cabeça no mercado digital.
Minha jornada de 24 anos como professor de matemática havia me trazido muitas alegrias.
Até que comecei a me sentir como Neo, personagem do filme "Matrix".
Talvez seja normal questionar a realidade quando se faz a mesma coisa por um longo período e percebe que você pode mais.
Alguma coisa estava errada, pois eu me sentia aprisionado lutando contra um dia a dia sem sentido.
Eu era uma fonte de energia para os negócios dos outros.
Neo ao descobrir que era uma bateria humana.
Não me entenda mal...
Ser professor para o vestibular me proporcionava um grande reconhecimento e salários maiores.
Os alunos gostavam quando eu tratava do que a escola ignora: técnicas de estudo, produtividade, mentalidade, saúde etc (chocante, eu sei).
Eles também adoravam as aulas de matemática, caso você esteja se perguntando.
Meu potencial intelectual e criativo estava sendo subutilizado num sistema educacional do qual eu não tinha total controle.
Meu senso de realização estava no vermelho...
Me tornar empreendedor digital em busca de liberdade, autonomia e realização pessoal foi minha saída.
A ideia era lançar o Ultralearning, um método de estudos para o vestibular que eu havia desenvolvido durante os anos do meu mestrado.
Eu trabalhava nisso dia e noite enquanto mantinha meus empregos tradicionais. Minhas horas livres nas escolas, eram minhas horas de trabalho nesse projeto.
Sabemos que para construir um ecossistema de lançamento, precisamos integrar muitos elementos (páginas, e-mails, vídeos, webinários, copy etc) e a minha curva de aprendizagem foi muito gratificante e extenuante ao mesmo tempo.
Por um lado, eu me sentia muito bem quando aprendia a usar mais uma plataforma, mas por outro, eu estava trabalhando bastante e dormindo muito pouco.
Você deve imaginar o quanto era doloroso ter que lidar com meu emprego tradicional, uma vez que a chave para minha libertação havia se tornado o empreendedorismo digital.
Eu oscilava entre a fortaleza e a prisão constantemente e dessa forma meu desgaste foi aumentando.
Isso vai me tirar dessa situação! - eu preconizava.
Chegou o grande dia!
Muito tempo, energia e dinheiro haviam sido gastos para colocar aquele lançamento de pé.
Eu estava muito empolgado e não via a hora de mostrar que eu entendia de técnicas de estudo para os participantes do meu webinário (mostrar minha autoridade no assunto, você sabe).
Em segundo plano, eu me imaginava tendo uma vida empreendedora que me proporcionasse conforto e paz de espírito.
Tudo estava no seu devido lugar: Hotmart, Leadlovers, Vimeo, Google Hangouts etc.
O início do webinário foi tenso, mas aos poucos fui ganhando confiança e fiz uma apresentação marcante com minha oferta no final.
Quando li os agradecimentos e comentários no chat, percebi que os participantes gostaram muito do evento.
Quem não ficaria radiante por ter feito tudo aquilo sozinho começando do absoluto zero, não é mesmo?
Abri o carrinho muito entusiasmado e segui a cartilha de lançamentos por 11 dias com ele aberto...
E após tudo isso, eu não fiz nenhuma venda.
Zero. Nada. R$ 0,00 em 11 dias.
tum, tum, ...
Zero em onze ...
Eu entrei no banheiro, fechei a porta, coloquei as mãos no rosto e chorei... - sei que homens não choram, mas não pude evitar.
Quando minha esposa chegou do trabalho trazendo as crianças, eu estava sentado no sofá da sala sem saber o que dizer.
Imagine só...
Após receber seu apoio incondicional, tudo tinha escapado entre os meus dedos como grãos de areia em uma ampulheta.
Tudo estava perdido.
Um filme passava na minha cabeça...
Eu deixaria de empreender, aumentaria minhas horas de trabalho no emprego tradicional para compensar meus gastos e conviveria com esse vazio pro resto da vida.
Eu via uma toalha branca sendo jogada ao chão (em câmera lenta).
E o pior ...
Não fazia a mínima ideia do que eu tinha feito de errado.
Alguns amigos empreendedores diziam que no começo é assim mesmo, mas eu me recusava a acreditar.
Não pode ser assim!, eu refletia a cada minuto.
Onde foi que eu errei?
Até que surgiu uma ideia que iria mudar a minha vida.
Em todos os sentidos que a palavra "mudança" pode ter...
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